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3 de jun. de 2013

A criança por trás do adulto

Ou o adulto por trás da criança?
Peço, mais uma vez, da forma mais sincera, que não deixes de ser aquela criança por trás da máscara de super-heroi, por trás daquele rosto melado de sorvete, daquela risada alegre e verdadeira. Já havia citado por aqui que não devemos deixar aquele amor sincero de criança morrer. Todo mundo já foi criança um dia, por que esquecer? 
Quando a humanidade cresce o mundo passa a se mostrar cinza como não deveria ser, então, por que não posso pegar meu giz de cera e colori-lo? 
Eu temo um mundo onde os adultos sejam apenas adultos, frios, esquecidos, cinzas, e não mais grandes crianças maduras.
Posso parecer um pouco sonhadora, mas esse é o lado bom de ser uma grande criança. E você, já brincou hoje?


"Quem inventou a seriedade só podia estar de brincadeira"
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23 de mai. de 2013

Um tal de amor...

Mas o que é esse tal de amor?
Para Camões é fogo que arde sem se ver. Rita Lee acredita que o amor é um livro, é prosa...é divino. Para os mais lógicos: "O Amor é um complexo fenómeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que desencadeiam o desejo, a confiança, o prazer, a felicidade, e a recompensa e envolvem a ação de mensageiros químicos." (Ciência 2.0)
Quem dita as regras do amor? 
O amar não deveria ser algo sutil, inexistente aos olhos, e inerente somente a um ser interior? Como diria eu mesma. 
Para mim o amor existe de diversas formas, todos com certas bases em comum, que não são regras afinal.
O amor maternal, de irmão, de amigo...Se formos parar para analisar, em todos não existem um ponto certo de início, não escolhemos a pessoa, nem também a hora.
Hoje as pessoas param para analisar os ganhos ou perdas em uma relação as quais elas acreditam ser amor...não, não é. Amar não é analisar os fatos, amar é se entregar sem esperar nada. Parece um pensamento um pouco infantil e irracional? Sim, e é um pensamento justamente assim que quero mostrar. Crianças amam e não discriminam nada, somente vivem e sentem. Por que deixamos de ser assim? Viramos seres tão frios, com  medo de perder algo, um algo que as vezes nem existe. Podemos estar perdendo uma chance muito maior, que é a de deixar de sobreviver e passar a viver. 
Ouvi uma vez que quando amamos, de verdade, não devemos esperar nada da outra pessoa, não devemos cria um ideal em outra pessoa, afinal, nós somente temos controle sobre nossas escolhas, e sobre nossos sentimentos. Não conseguimos controlar os sentimentos das outras pessoas. 
Arriscar, sem esperar perder nada, e sem esquecer de respeitar os limites do próximo. Lembre-se de que um minuto pode ser o ponto final. Não se importe com as consequências do ficar triste, afinal, quem disse que ficar triste é ruim? Como diria o Diego, agora não sendo eu.
Ame, ame e ame! Não tenha medo de demonstrar um sentimento tão bonito! Olhe com vida para as pessoas, seja você, sinta, viva...

Desculpem se algumas passagens do texto ficaram confusas. O Sr. Estranho estava passando por mim.

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14 de mai. de 2013

Mais uma parada, por favor!



Deixar ir. Eu ainda não consigo entender o que existe de tão belo nessa palavra: Ir. Li um texto sobre idas e vindas, estações e momentos que falava exatamente sobre esse receio que sentimos do ir. Eu creio que eu não tenha tanto medo do ir, para quem já foi tantas vezes as coisas acabam acontecendo no automático. O que me causa pavor e dúvidas é o deixar ir. 
Acabamos cansados de tanto ir depois de um tempo. Esperar na estação alguém pedir para ficar não causa mais toda aquela ansiedade. E infinitamente desacreditado do não ter aonde chegar a gente descansa e cansa. 
Em uma passagem do tal texto o autor diz que o importante é saber aonde não queremos ficar. Pode se dizer que eu sei exatamente aonde não quero ficar, e, provavelmente, não está relacionado à um lugar específico. Eu não quero ficar longe de determinadas pessoas, independente do estar ser deserto, vazio ou frio. 
Sabe aquela história de que certas pessoas causam uma felicidade tão incalculável que, independente do lugar aonde estiverem, vai ser como se estivessem dentro de casa? De fato é verdade, mas minha imaturidade inerente não gosta muito do estar longe. 
Aliás, de que adianta ir se o chegar é uma parada fantasma, não existe ou fica apenas no talvez? 
Eu queria a resposta desse autor, que percorre os meus olhos vidrados e atenciosos, nos seus textos tão certos e apaixonados, durante a madrugada. 
Uma outra questão que eu tenho para levantar é: Por que deixar ir? 


Música de um de meus filmes preferidos e que eu sempre ouço quando estou lendo os textos do meu autor (Como falarei dos textos dele com frequência adotarei uma alcunha, que não poderia ser diferente: Sr. Estranho).

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12 de mai. de 2013

Um pôr mais que alegre

O pôr do Sol é um algo tão espetacular. Sou uma pessoa de hábitos noturnos, e ver o sol fechando mais um dia me alegra, além de ser apaixonante. Foi em um pôr do sol qualquer que uma história não muito habitual me aconteceu. Não lembro o dia, mas certa vez eu estava no shopping e decidi voltar para casa de ônibus. Não sabendo muito bem qual era a parada correta fui na que tinha um rapaz e uma senhora. Em toda aquela espera de ônibus, pôr do sol, e mais espera do ônibus eu dei uma olhada de canto para averiguar as pessoas (ou somente o rapaz) que estavam no ponto comigo. Por mais engraçado que seja, o belo rapaz de cabelo bagunçado, blusa escura e tatuagem no braço (que agora passava a ter a mais bela e apaixonada descrição) sorriu para mim. Inacreditavelmente, e infelizmente, o tempo correu um pouco mais rápido, um ônibus chegou e mais uma das minha paixonites iriam embora, ali, como aquele sol belíssimo partindo. Peguei minhas moedas e entrei sem perceber mais nada, a não ser nós dois tentando entrar ao mesmo tempo por uma porta de pequenas proporções. Fiz minha melhor cara de vergonha e desculpa ao mesmo tempo, e sorri. Ele, como o mais belo cavalheiro, sorriu e deixou que eu entrasse primeiro. Enquanto a viagem seguia seu rumo cotidiano, nós continuávamos, com um pouco de falta de sincronismo, a nos olhar. Diferente do sol, que voltaria ao amanhecer, ele não apareceria novamente. O ônibus parou, alguém desceria ali, e era ele. Vendo ele descer, imaginando que vê-lo de costas seria minha última imagem eu termino com o mais belo anoitecer: Ele virou (sim, bem pausa dramática e em câmera bem lenta, tão digna de um pote de sorvete e muito romance), olhou mais uma vez para mim e sorriu. 


Dica do dia: Sorria! O sorriso é a coisa mais bela que existe (assim como o pôr do sol)
P.S. Algumas fotos do pôr mais meu (que ousadia)

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Tão infinitesimal


Então, tudo parece ser tão infinitesimal, tão minúsculo que parece não existir?
Quando tudo parece estar normal demais, desconfie. Depois de tantas mudanças, do literal ao da lagarta-mariposa, eu adquiri alguns vícios ao observar as pessoas, lugares e objetos, mais inanimados possíveis. Não levem o fato de eu ficar observando pessoas para um lado maníaco, por favor, eu não fico encarando as pessoas no meio da rua com olhar de cigana oblíqua e dissimulada, até por que não tenho um belo par de olhos.
Escrevo para o blog como um diário, e como o próprio nome diz: Infinitesimal, é assim que pretendo mantê-lo.
Vou relatar algumas situações engraçadas, ou não, das minhas observações. Do quão mágico pode ser uma mãe deixando seus filhos na escola, de como um sorriso anônimo pode mudar um dia, ou de como não é nada estranho parar no meio da universidade para observar as estrelas, preferivelmente quando estiver de noite.
Eu poderia manter o blog atualizado todos os dias, mas isso, certamente, não acontecerá. Sou, como diria Raul: Uma metamorfose ambulante. Ou, no melhor estilo Raimundos: Complicada e  imperfeitinha (sei que alterei a música um pouco). 
E para a pergunta feita no início: Certamente que não...