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14 de mai. de 2013

Mais uma parada, por favor!



Deixar ir. Eu ainda não consigo entender o que existe de tão belo nessa palavra: Ir. Li um texto sobre idas e vindas, estações e momentos que falava exatamente sobre esse receio que sentimos do ir. Eu creio que eu não tenha tanto medo do ir, para quem já foi tantas vezes as coisas acabam acontecendo no automático. O que me causa pavor e dúvidas é o deixar ir. 
Acabamos cansados de tanto ir depois de um tempo. Esperar na estação alguém pedir para ficar não causa mais toda aquela ansiedade. E infinitamente desacreditado do não ter aonde chegar a gente descansa e cansa. 
Em uma passagem do tal texto o autor diz que o importante é saber aonde não queremos ficar. Pode se dizer que eu sei exatamente aonde não quero ficar, e, provavelmente, não está relacionado à um lugar específico. Eu não quero ficar longe de determinadas pessoas, independente do estar ser deserto, vazio ou frio. 
Sabe aquela história de que certas pessoas causam uma felicidade tão incalculável que, independente do lugar aonde estiverem, vai ser como se estivessem dentro de casa? De fato é verdade, mas minha imaturidade inerente não gosta muito do estar longe. 
Aliás, de que adianta ir se o chegar é uma parada fantasma, não existe ou fica apenas no talvez? 
Eu queria a resposta desse autor, que percorre os meus olhos vidrados e atenciosos, nos seus textos tão certos e apaixonados, durante a madrugada. 
Uma outra questão que eu tenho para levantar é: Por que deixar ir? 


Música de um de meus filmes preferidos e que eu sempre ouço quando estou lendo os textos do meu autor (Como falarei dos textos dele com frequência adotarei uma alcunha, que não poderia ser diferente: Sr. Estranho).

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